sexta-feira, 19 de agosto de 2011

não é teoria

SÁBADO, MAIO 02, 2009 

Irritas-me, amor!

Entre escadote, e murinhos desiquilibrantes,vasculho por uma bola que, sem margem fui obrigada a recuperar!
Não consegui, olha por entre verdes e folhas olha olha, porque 1.74m não me assegurou de nada. Era só uma bola. mas também era a minha pequerrucha que pedira, ou que, exigira!
Cheia de fibra, oh, fala tão alto que inevitavelmente me faz perder o tino e a ela, a bola.


DOMINGO, MAIO 03, 2009 

Faz bem

Se conseguir fazer um clique, arranjo maneira de trazer comigo para casa uma flor, um jardim, um parque, o céu! Se conseguir fazer um clique, eu faço-o. Depois se poder repetir, assim será vezes sem conta, porque eu carrego mais algo novo. E aí, eu pego nessa flor, nesse jardim, no parque e no céu, tudo junto na minha mão, levo e trago e pinto o Mundo de alegre hoje e todos os dias.
Se assim não fosse ...

DOMINGO, MAIO 17, 2009

À volta de... Portal de História (adaptado)

A crueldade com que me deparo é imensa. Questões francamente reprováveis. Que vingam. Por todo o lado atitudes de perseguição, com base em ideais de há séculos. Seguidores de homens que destruíram países, são agora criminosos potencialmente perigosos. Renascem culturas. Casos de crimes a pessoas de raças étnicas distintas, que sofreram na pele este mal de superioridade de que o homem se acha detentor. Direitos humanos foram pisados vezes sem conta, ultrapassados todos os dias, anos, durante séculos, alguém que não a raça puríssima e branca e religiosamente de uma dada crença, foi escrupulosamente “sacudido” da sociedade. Num mundo que é de todos e deveria ser rico em diversidade cultural, está enraizada a superioridade que na verdade é inexistente e que sem razão de ser, ainda é.

SEXTA-FEIRA, MAIO 29, 2009 

Exposição 28/29

(Não foi um fiasco. Não.
Que sucesso a nossa exposição, 12ºF.)

A crueledade não tem limites, o Homem não conhece as suas implicações.
O Holocausto foi tudo. A maior atrocidade ao semelhante de si, de nós. Raças puras, ideias nacionalistas, conquistas, reconquistas com custos de vidas.
Duas mil pessoas para não mais de dois minutos. Três longos anos, durante os quais a chaminé do campo de Auschwitz não parou uma hora, um minuto, um segundo, de deitar o fumo, de soltar "o cheiro pestilento, o cheiro caracteristico da podridão".



"Pode alguém ter sido Homem em Auschwitz?"
"O que resta de um homem quando todas as condições de existência humana lhe são subtraídas?"
"O Homem, como indivíduo, morreu em Aushwitz e, em seu lugar, nasceu uma massa informe, cinzenta e macerada, de milhares de imundos sacos vazios que se arrastavam."
"Poderá um homem sobreviver ao facto de ter sobrevivido a Auschwitz?"
REZA ASSIM. Primo Levi.

DOMINGO, AGOSTO 23, 2009 
Se eu fosse realmente sair daqui, para qualquer outro lado, um lugar, escolheria o que estivesse mais perto do céu e ao mesmo tempo juntinho ao mar. Nada concretamente. Só, entre um azul e o outro.


SEXTA-FEIRA, NOVEMBRO 06, 2009

(para o sketch)

Se de percursos nos compomos
Que composição esta, de que vamos sendo criados
Tal qual a força, a coragem, a persistência
Das quais pelo escuro, pela hierarquia e pelas cores
Se de percurso nos compomos
Ei-los a enriquecer a alma de azul e de vermelho
E compostos por caminhos largos
E compostos por caminhos tão largos
Valorizamos os nossos limites e por certo não nos livraremos mais deles.

Assim, “O homem que a dor não educou será sempre uma criança.”

DOMINGO, NOVEMBRO 22, 2009
Sobre escrever , não vou dizer nada
Vou antes escrever e, continuar assim
E ver uma letra, outra e, até todas
No fim, há tudo – há contextos e impressões
Então guardo comigo uma letra e recordar-me-ei das linhas
E lembrar-me-ei da história...
E é como um ensinamento.

Sobre escrever, já disse tudo.


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